joão pedro moura.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

O cerne do tresvario

Sigo soluços noturnos sossegado
Divagando em portais transcendentes
Onde minh’alma se dissolve sublime,
Contente, fluindo no riso de um rio

No despertar da inconsciência
Em sussurros gélidos perfumados de vertigem
Brumas extasiam a meia-noite
Traçando meu rumo celeste

Vejo a voz do silêncio
Fito-a ardilmente
E engolfando-me em seu vórtice
Sacio meu âmago.